Demissões de salva-vidas em Lauro de Freitas põem em risco a segurança de banhistas durante o verão.
Após a nossa denúncia PUBLICADA AQUI a Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas por meio de seu departamento de comunicação (DECOM) nos enviou um e-mail na tentativa de justificar as demissões.
Em nota a prefeitura afirma que “segue uma determinação legal, pois o município não pode ultrapassar um determinado percentual com folha de pessoal.” Afirma ainda que “a situação vivenciada pelos profissionais que atuam no salvamento aquático é semelhante a outras áreas.” Esquecendo-se apenas que a determinação legal é para redução na folha de pessoal de toda a prefeitura e o salvamento aquático é uma área crítica que lida diretamente com vidas humanas e que a simples ausência do profissional de salvamento pode gerar um prejuízo irreversível. VIDAS HUMANAS. A prefeitura alega que a falta de 6 salva-vidas não prejudicará a segurança nas praias ignorando demandas como novas contratações e abertura de novos postos de serviço em sua área de atuação, bem como efetivo para cobrir as férias (já vencidas) de diversos profissionais. Nós discordamos e ficaremos vigilantes, denunciando qualquer desdobramento desta triste situação. Se com o efetivo completo os salva-vidas já sofrem com a sobrecarga de trabalho, a dificuldade de tirar férias, assim como muitas dificuldades em caso de faltas ou licenças médicas pois nestas situações ou o posto fica completamente descoberto ou o salva-vidas trabalha sozinho contrariando normas de trabalho e prejudicando a sua saúde mental com a sobrecarga e o stress.Com as demissões o trabalho responsável fica inviável pois se precariza ainda mais um serviço já deficitário.
Isso sem falar que os salva-vidas não tem rádio comunicação nem material de proteção pessoal EPI disponível. A categoria se queixa ainda que entre os demitidos estão salva-vidas que se destacaram no recente campeonato baiano de salvamento aquático e que integrariam a seleção baiana de salvamento aquático representando Lauro de Freitas no campeonato Brasileiro em Vitória do Espírito Santo.
Isso sem falar que os salva-vidas não tem rádio comunicação nem material de proteção pessoal EPI disponível. A categoria se queixa ainda que entre os demitidos estão salva-vidas que se destacaram no recente campeonato baiano de salvamento aquático e que integrariam a seleção baiana de salvamento aquático representando Lauro de Freitas no campeonato Brasileiro em Vitória do Espírito Santo.
Notamos que as pessoas que estão em cargos de gestores salvamento aquático na cidade de Lauro de Freitas nada entendem do serviço de salvamento aquático e acreditam que qualquer um consegue gerir um grupamento de salvamento aquático. Nós da ABASA queremos abertura necessária para negociar esta questão pois acreditamos que o diálogo é o caminho.
A categoria estuda uma grande manifestação e não descarta a possibilidade de uma greve no verão.
Estamos vigilantes, e iremos mostrar com fatos e fotos do que estamos falando.
Veja nota na íntegra
“Nota – Prefeitura de Lauro de Freitas
Com relação aos questionamentos sobre a situação dos salva-vidas de Lauro de Freitas, a Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas (PMLF) informa que a readequação do quadro de funcionários da PMLF segue uma determinação legal, pois o município não pode ultrapassar um determinado percentual com folha de pessoal, ou seja, a situação vivenciada pelos profissionais que atuam no salvamento aquático é semelhante de outras áreas.
Quanto à questão da segurança das praias, a Prefeitura destaca que a demissão de apenas seis profissionais não prejudicará a logística do trabalho desenvolvido, pois houve redução da área de atuação do salvamento aquático de Lauro de Freitas, devido à incorporação da Praia de Ipitanga a Salvador oficialmente, a cidade de Lauro de Freitas deixa de ter responsabilidade pela referida área.”